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A síndrome da mulher-maravilha te afeta?

  • Foto do escritor: Bárbara Amorim
    Bárbara Amorim
  • 3 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

A síndrome da mulher-maravilha te afeta?

Você acorda e sente que precisa dar conta de tudo? Suas segundas já começam uma verdadeira maratona? Em alguns momentos, você se sente tão sobrecarregada e ao invés de descansar se sente culpada pela exaustão? E quando você descansa, isso parece errado? Ora, ora, atenção, pois se você se identificou com a maioria desses sinais, pode ser que você esteja sofrendo com a síndrome da mulher-maravilha.


Apesar de esse não ser um termo oficial na área da saúde, tem sido muito utilizado para se referir ao comportamento das mulheres que sentem que precisam estar no controle de tudo. A cobrança interna leva ao sentimento de que não basta apenas ser uma boa profissional, por exemplo.


Além disso, é preciso ser uma boa parceira, boa amiga, boa filha, boa em cuidar de si mesma, boa em cuidar da casa, e se a maternidade for uma realidade, claro, é preciso ser uma boa mãe. Okay, convenhamos tudo isso parece bom demais para ser real.


De fato, podemos até nos inspirar na heroína do cinema, ícone da cultura pop, afinal, é óbvio que queremos ser boas nos papeis que desempenhamos. Porém, não podemos ignorar a humanidade que carregamos. Falhar faz parte da natureza e dar conta de tudo é um super poder que não vende nas prateleiras.


Entretanto, a síndrome da mulher-maravilha parece um produto mais acessível. Isso porque, desde a infância somos estimuladas à perfeição. Nos oferecem bonecas padronizadas e em proporções irreais para termos como modelos, nos dão panelinhas para deixar claro que lugar de mulher é na cozinha, põem laços rosas demais e maiores demais para a nossa cabeça...


Ora, ora, terminar essa lista interminável seria fácil, mas também cansativa. Se você chegou até aqui, creio eu, entendeu o recado. Definitivamente, não precisamos carregar tanto peso nas nossas costas. Eu quero ser boa e quero que você também seja, mas não boa pra sustentar um papel insustentável. Devemos ser boas para aproveitar a jornada de forma leve, com sorriso nos olhos e um imenso orgulho de sermos reais.


Faz sentido? Compartilha a sua visão comigo.


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© 2025 por Bárbara Amorim

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